terça-feira, 20 de março de 2012

Ofurô - Uma tina d'água revestida com madeira - Luxo!



Furô em japonês significa banheira. Acrescida do prefixo "o", formando a palavra Ofurô, dá-se um tom de respeito e reverência a este banho que é tão benéfico para o corpo, a mente e o espírito.


Mais do que um ato de higiene diário, tomar banho pode ser uma extraordinária experiência de bem-estar e relaxamento.
Ovais ou redondas, elas podem ser individuais, para casal ou, ainda, familiares com capacidade para até nove pessoas.
O cedro, por ser resistente à água, leve e durável, além de naturalmente antifungo, foi a madeira escolhida como padrão para a produção das tinas. Porém, outras espécies com diferentes tonalidades e aromas estão disponíveis. São elas, o freijó, o jacarandá da Bahia, o bálsamo, o carvalho tropical e a cabreúva.



O objetivo não é lavar o corpo.
Aliás, quem entra num ofurô deve lavar-se e enxaguar-se previamente.
A água pode ser reutilizada.

Para a instalação não há necessidade de quebrar vários azulejos nem fazer uma grande obra, basta ter um espaço compatível com a tina em questão.

Os banhos de imersão no ofurô constituem autênticos rituais familiares no Japão.


Quando nova, a tina não deve apresentar nenhum vazamento. Entretanto, ela pode "chorar" um pouco, nas primeiras horas, pelas juntas de dilatação ou pela própria estrutura celular da madeira.
Se depois do uso a tina for mantida seca por vários dias sem a tampa, ou várias semanas vazia e tampada, ou mesmo nova deixada em locais de ar muito seco, como estúdios de TV ou climas como o de Brasília e NY, os arcos ficarão folgados. A tina, então, deverá vazar por algumas horas, até a madeira absorver umidade e inchar, travando novamente os arcos. Se esse vazamento for inconveniente, pode-se mantê-la fechada com toalhas molhadas dentro, criando internamente um ambiente úmido. Assim, ela estará estanque em 1 ou 2 dias.

 Aquecimento
Existem diversas possibilidades para o aquecimento da água do ofurô.
As tinas pequenas e médias acompanham a forma adotada nos outros pontos de água quente da casa.
Quando a rede hidráulica só tem água fria, o chuveiro elétrico é capaz de alimentar as tinas pequenas e médias.
Quando a tina é média, o aquecimento é comodamente obtido por bastão elétrico portátil de imersão, de potência similar à de um chuveiro (220 volts e 4 mil watts). Ele possui um pequeno painel onde se regula a temperatura desejada para seu desligamento automático. 
Quando for possível instalar um aquecedor a gás de passagem, que sirva aos outros pontos de água quente da casa, torna-se a forma mais empregada atualmente. Deve-se considerar também o aquecimento solar, cujo custo em infra-estrutura é maior, compensado pela gratuidade da energia.
As tinas grandes, de 500 a 2 mil litros deveriam ser auto-suficientes quanto ao abastecimento de água e aquecimento.
É possível também fazer o aquecimento solar localizado para a tina, com custo muito baixo em infra-estrutura, baseando-se na dinâmica natural de a água quente ser mais leve que a água fria. 

Não se fazem de alvenaria, pois a higiene é fundamental.
Os benefícios dos banhos de imersão para a saúde são muito grandes: a par do relaxamento, que alivia estresses de toda natureza, destacando-se, entre inúmeros benefícios milenarmente constatados, limpeza de pele, reequilíbrio hormonal (pelo estímulo glandular causado pela água aquecida) e desintoxicação muscular.
Então relaxe e aproveite.

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